Um documento extremamente interessante é "A Catedral e o Bazar". Escrito por Eric Raymond em 1997, é voltado para programadores, para o desenvolvimento de softwares. Entretanto, sob o ponto de vista da gestão, é a maior novidade para a condução de projetos dos últimos anos.
O documento conta a história de "um projeto bem sucedido de código livre, o fetchmail, que foi executado como um teste deliberado de algumas teorias surpreendentes sobre a tecnologia de programação"; mas, se você fizer a leitura com o espírito livre - especialmente a partir da terceira parte - vai, provavelmente, surpreender-se com as novas perspectivas que podem surgir desse modelo.
O documento conta a história de "um projeto bem sucedido de código livre, o fetchmail, que foi executado como um teste deliberado de algumas teorias surpreendentes sobre a tecnologia de programação"; mas, se você fizer a leitura com o espírito livre - especialmente a partir da terceira parte - vai, provavelmente, surpreender-se com as novas perspectivas que podem surgir desse modelo.
As imagens de catedral e bazar são bem interessantes. Uma catedral costuma ser construída a partir de um projeto inicial e as tarefas são claramente divididas na hierarquia. Um bazar é algo que se altera sempre sem, contudo, perder sua aparência característica. As nuvens e as ondas do mar são assim: sempre diferentes e sempre parecidas.
Raymond contrasta dois modelos: a Catedral é o modelo clássico de condução de projetos. A partir de um planejamento centralizado, os participantes são divididos por assunto em grupos, ou equipes ou células; cada célula tem o seu chefe ou responsável e esse chefe distribui as tarefas entre os participantes em função do planejamento. Esses chefes se reportam a um chefe mais acima. Nada é posto a público antes de ter sido testado e aprovado. Os testes recebem o nome de "pilotos" e correções são feitas dentro de pequenos grupos fechados.
Raymond contrasta dois modelos: a Catedral é o modelo clássico de condução de projetos. A partir de um planejamento centralizado, os participantes são divididos por assunto em grupos, ou equipes ou células; cada célula tem o seu chefe ou responsável e esse chefe distribui as tarefas entre os participantes em função do planejamento. Esses chefes se reportam a um chefe mais acima. Nada é posto a público antes de ter sido testado e aprovado. Os testes recebem o nome de "pilotos" e correções são feitas dentro de pequenos grupos fechados.
No Bazar, o planejamento inicial é muito mais um desejo individual ou de um pequeno grupo de realizar algo, por satisfação ou necessidade. A essa célula inicial, outros participantes vão se juntando - por terem desejos ou necessidades similares. Os chefes surgem por mérito - quem é mais competente ou trabalhador em um dado momento, assume a liderança - e a hierarquia é espontânea e móvel. O projeto vem a público o mais cedo possível, de forma que os usuários são participantes do projeto, no mínimo com suas críticas.
Claro que um modelo como o de um bazar só pode funcionar em um ambiente onde o nível de comunicação entre os participantes seja barato e rápido. Que ambiente, hoje, é melhor que a internet nessse sentido? Era de se esperar que dela surgisse esse novo modelo de administração de projetos.
Ainda que o modelo clássico de administração tenha muitos anos pela frente, é importante que os gestores saibam que essa não é mais a única forma de conseguir bons resultados ao final de um período de atividades.
eu gosto muito de administração
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