Um administrador de empresas vai se encontrar sistematicamente com o Sistema Financeiro - um conjunto formado principalmente pelos bancos, mas também pelas seguradoras e pelas bolsas de valores.
No mundo capitalista, esse encontro é inevitável. Neste momento, com as crises econômicas - e as reações a elas - que surgiram a partir de 2008, muita discussão dá-se em torno do papel que o Sistema Financeiro desempenha ou deveria desempenhar na economia.
Mas, afinal, para que serve esse sistema? Podemos viver sem ele? Porque ele é tão importante? Porque uma crise nesse sistema pode arrastar consigo todo o restante da economia?
Para entendermos o papel dos bancos, precisamos entender como funciona o capitalismo: algumas pessoas são donas do capital, na forma de dinheiro e imóveis ou dos meios de produção, como as máquinas. E outras pessoas são donas apenas de sua força de trabalho. Os primeiros são os capitalistas ou burgueses, os segundos são os trabalhadores ou operários.
De forma simples, a economia funciona pela troca de mercadoria por mercadoria ou de mercadoria por dinheiro e vice-versa. Essas transações são de curtíssimo prazo e acontecem à vista. Entretanto, quando pensamos em trocas mais complexas ou projetos maiores, o capital tem que fazer um ciclo, composto de transformar dinheiro em mercadorias pela produção (que combina meios de produção e trabalho), estocá-las, vendê-las, recuperar o dinheiro com lucro, reinvestir o dinheiro na produção de novas mercadorias e segue o ciclo. Esse ciclo acontece ao longo do tempo. Quanto mais tempo é preciso para o ciclo se completar, mais tempo o dinheiro ficou parado em alguma das etapas.
Para realizações de maior vulto, como a construção de um prédio, não é possível fazer tudo à vista: é preciso comprar o terreno, comprar os tijolos, o cimento, pagar os operários. Isso exige uma grande quantidade de dinheiro ou patrimônio que, para pagar à vista, não é possível juntar - a não ser que leve o tempo de uma ou muitas vidas.
É aqui que entra o sistema financeiro: ele existe para garantir apostas no futuro. Ao prover crédito, ele permite que etapas sejam encurtadas e mesmo sobrepostas. No caso da construção do prédio, o burguês pode comprar o terreno para construção pelo preço de quatro apartamentos que ainda serão construídos, pode pedir dinheiro emprestado para pagar os primeiros salários daqui a um ano, pode comprar os tijolos para pagar depois. Essas transações exigem confiança entre os agentes da economia: burguês, operários, bancos, compradores.
É por isso que, em uma economia capitalista, não é possível funcionar sem bancos. Eles são os garantidores das apostas no futuro e permitem a aceleração do processo econômico no tempo, sem a qual empreendimentos maiores ou mais complexos simplesmente não são possíveis de realizar, porque não podem ser pagos à vista.
eu gosto muito de administração
Para entendermos o papel dos bancos, precisamos entender como funciona o capitalismo: algumas pessoas são donas do capital, na forma de dinheiro e imóveis ou dos meios de produção, como as máquinas. E outras pessoas são donas apenas de sua força de trabalho. Os primeiros são os capitalistas ou burgueses, os segundos são os trabalhadores ou operários.
De forma simples, a economia funciona pela troca de mercadoria por mercadoria ou de mercadoria por dinheiro e vice-versa. Essas transações são de curtíssimo prazo e acontecem à vista. Entretanto, quando pensamos em trocas mais complexas ou projetos maiores, o capital tem que fazer um ciclo, composto de transformar dinheiro em mercadorias pela produção (que combina meios de produção e trabalho), estocá-las, vendê-las, recuperar o dinheiro com lucro, reinvestir o dinheiro na produção de novas mercadorias e segue o ciclo. Esse ciclo acontece ao longo do tempo. Quanto mais tempo é preciso para o ciclo se completar, mais tempo o dinheiro ficou parado em alguma das etapas.
Para realizações de maior vulto, como a construção de um prédio, não é possível fazer tudo à vista: é preciso comprar o terreno, comprar os tijolos, o cimento, pagar os operários. Isso exige uma grande quantidade de dinheiro ou patrimônio que, para pagar à vista, não é possível juntar - a não ser que leve o tempo de uma ou muitas vidas.
É aqui que entra o sistema financeiro: ele existe para garantir apostas no futuro. Ao prover crédito, ele permite que etapas sejam encurtadas e mesmo sobrepostas. No caso da construção do prédio, o burguês pode comprar o terreno para construção pelo preço de quatro apartamentos que ainda serão construídos, pode pedir dinheiro emprestado para pagar os primeiros salários daqui a um ano, pode comprar os tijolos para pagar depois. Essas transações exigem confiança entre os agentes da economia: burguês, operários, bancos, compradores.
É por isso que, em uma economia capitalista, não é possível funcionar sem bancos. Eles são os garantidores das apostas no futuro e permitem a aceleração do processo econômico no tempo, sem a qual empreendimentos maiores ou mais complexos simplesmente não são possíveis de realizar, porque não podem ser pagos à vista.
eu gosto muito de administração
No comments:
Post a Comment