O mundo é um lugar complexo, as relações humanas são complexas, a nossa cabeça é um lugar complexo. Claro que muito do que fazemos, fazemos porque optamos por fazê-lo; mas notem: fazemos escolhas dentro de um campo estreito de limitações. Nossas, de nossas relações sociais e do mundo físico onde estamos.
Assim, ainda que a questão das escolhas feitas pelos indivíduos seja extremamente relevante do ponto de vista moral, do ponto de vista do administrador de empresas é muito importante lembrar que as escolhas humanas acontecem dentro de estreitas limitações, impostas pelos fatores físicos, sociais e biológicos.
Esquecer disso e fazer conexões entre o poder e o significado das escolhas pessoais são raízes de equívocos e de esforço frustrado. Essas são palavras quase literais de Chester Barnard que, surpreendentemente, aborda o tema no Capítulo 2 de seu livro As Funções do Executivo.
Isso não deve ser origem de desânimo ou desesperança, mas ponto de atenção para que, ainda que nossa escolha seja limitada muito estreitamente em dado momento, a persistência de escolhas repetidas em determinada direção pode mudar, grandemente e em definitivo, esses mesmos fatores físicos, biológicos e sociais da vida humana.
Cabe aos gestores garantir essa persistência. Por isso o planejamento, a organização, a direção e os controles - processos tão apregoados como papéis que se espera de um administrador. E é essa persistência que pode garantir o sucesso de ações coletivas, que levem à satisfação do interesse coletivo e à satisfação dos indivíduos que compõe esse coletivo.
eu gosto muito de administração
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